segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O CRESCIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL

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Era cada vez mais visível e maior o fortalecimento da sociedade
civil. A oposição, ciosamente se valendo da estrutura das associações
existentes, se aliava à OAB, à ABI e, por intermédio da CNBB, à Igreja
Católica, tornando-se voz ativa, ajustada e orquestrada às que harmonizavam
sentimentos de todas as classes formadoras de opinião. A ditadura
deteriorada e o descrédito dos militares se escancaravam no processo de
sucessão presidencial. A cizânia se estabelecia. De um lado, o general
Sylvio Frota, candidato da linha dura. De outro, o general João Batista
Figueiredo, chefe do SNI, preferido de Geisel. Um tertius, o general
Euler Bentes Monteiro, apoiado por setores militares nacionalistas e democráticos,
era a candidatura oficialmente patrocinada pelo partido da
oposição. Por primeira vez, desde 64, desnudavam-se os conflitos entre
os militares. Apareciam, e ganhavam o noticiário.
Figueiredo, ainda como candidato, concedeu a primeira entrevista,
intentando acabar com um sem-número de porta-vozes que se aproveitavam
do seu quase mutismo, pois que se aferrara a uma única frase:
“candidato não fala”.
Na ocasião, Genival declarava:
– Exortei-o, e já me encontro arrependido, pois que sua recente entrevista
ao jornal Folha de S.Paulo, cheia de contradições, ora se apresentando
com colocações engelianas (de Friedrich Engels – colega e
amigo de Marx, com quem publicou, em 1948, o famoso manifesto comunista),
ora posando de verdadeiro aristocrata, produziu em meu espírito
penosa impressão, que atingiu seu clímax quando o entrevistado
conjugou, na primeira pessoa do presente, um verbo que não se presta a
tal. Recordei-me, sr. presidente, de uma outra declaração do então Ministro
Figueiredo, feita em meados do ano passado ao Jornal do Brasil,
quando ainda não ungido como sucessor do atual presidente. Nesta de-

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claração, o general se dizia despreparado para o exercício da presidência,
dizendo-se preparado, apenas, para a vida militar. Fiquei a meditar sobre
a primeira declaração e esta última, que tão penosa impressão causou. E
cheguei à conclusão lógica de que ele estava certo, agia com honestidade
intelectual ao se dizer despreparado para o exercício da curul presidencial.
Ele bem que preveniu, srs. deputados, mas os políticos da Arena,
na senda da total subserviência, não acreditaram na afirmação franca e
corajosa daquele que, amanhã, em ritmo de pantomima, já denunciada
antes pelo senador Magalhães Pinto, se tornará o candidato oficial da
Arena. Resta uma pergunta, sr. presidente: não acreditaram esses políticos
na afirmação de despreparo ou, simplesmente, se dobraram canhestramente
à vontade única do Presidente Ernesto Geisel?
(DCN, 8/abr/78, pág. 1616).
Comenta:
– Era grotesco. Em qualquer fala de cinco minutos, o Figueiredo
cometia dez erros grosseiríssimos de português. Era de cavalaria mesmo.
Muita gente se horrorizava porque o Lula falava “menas vezes”. É absolutamente
correto em se tratando do Lula, que tem apenas a cultura do
povo, a sabedoria do povo. Mas um general quatro estrelas, presidente
da república, falar as asneiras que o Figueiredo falava, não tinha sentido.
Então a crítica valia, porque estava partindo de alguém da elite intelectual,
ou da suposta elite intelectual, encarnada pelos generais quatro estrelas.
Com a diferença de que eu era um sujeito que tinha uma razoável
cultura, com inteligência mediana e o outro era uma toupeira. Gostava
era da estrebaria mesmo, nunca deveria ter saído das cavalariças. De
qualquer forma, e isso se vai julgar no futuro, o governo Figueiredo inaugurou,
oficialmente, uma política de abertura, continuando a de “distensão”
iniciada pelo seu antecessor. Manteve-se, em linhas gerais, fiel aos
parâmetros estabelecidos.
Propositadamente, foi impedido quanto possível o crescimento da
oposição, ao mesmo tempo em que se evitava alguma imprevista desobediência
às normas estabelecidas. Em resumo e sem rebuços, qualquer
discordância das regras unilaterais do jogo. Ideias de grupos ligados a
movimentos sociais, classificadas como subversivas eram, contínua e
sistematicamente, reprimidas. Outras, quando não confrontavam o regime,
eram toleradas. Mas o descontentamento da elite econômica e a
mobilização popular ganhavam corpo. A consciência do fim do milagre
econômico, o acúmulo de problemas sociais e o clima de abertura política

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levaram à eclosão de movimentos de protesto. Ideias renovadoras cunharam
práticas inovadoras. Das condições precárias de vida iriam surgir
iniciativas de associativismo, já disseminadas mundialmente. O período
foi marcado pelo surgimento de novas demandas sociais e, muito particularmente,
pela mobilização operária. O complexo crescimento da economia
capitalista enfraqueceu, no mundo inteiro, os sindicatos dos
trabalhadores e os patronais. Aqueles, por debilitação mesmo, estes, por
inúteis. Passou-se da organização sindical para a organização partidária.
Resgatou-se a importância da ação política, devolvendo-se ao Congresso
um tanto de seus atributos, roubados no tempo do autoritarismo. Quase
imperceptivelmente, no decorrer daqueles anos começava a se recompor
a sociedade civil, cujo discurso passou a predominar sobre as demais
falas. Foi reorganizada a UNE (União Nacional de Estudantes), com imediata
reação dos grupos ligados à linha dura. Os diretórios estudantis passaram
a ser um dos principais alvos de ações terroristas.
A vinte e oito de março de 78, no décimo aniversário de morte do
acadêmico Edson Luiz, quando estudantes participavam de manifestações
de protesto, agentes do DOPS e tropas da PM cercaram a faculdade
de Ciências Econômicas da UFMG. Graças a uma intermediação de Genival,
os estudantes puderam sair, sem serem presos ou fichados. Surgiu,
por essa época, um movimento denominado Grupo Anticomunista, que
passou sistematicamente a atirar bombas nos diretórios acadêmicos, no
Diretório Central dos Estudantes da UFMG, e até mesmo em algumas
faculdades.
Genival, na ocasião:
– Sou obrigado a protestar, porque a polícia mineira e a polícia política,
não sei por que, parecem totalmente intimidadas com esse movimento
de terrorismo de direita, na capital do meu estado natal.
Conclui: quando manifestações outras partem de estudantes, de operários,
o que se vê é o ódio no rechaçamento das justas reivindicações
desses grupos sociais dentro de Belo Horizonte.
(DCN, 21/abr/78, pág. 2243).
O diretor do DOPS declarara que não iria abrir nova sindicância, já
mandara fazê-la. Salientando a situação de pânico, Genival protestou
veementemente, e fez um apelo para que fossem contidos os atos de terrorismo,
que a cada dia mais intranquilizavam Belo Horizonte e todo o
estado. Suas palavras:

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– O chamado “maior partido do ocidente” parece que perdeu mesmo
o restinho de bom senso que ainda conservava. O segmento mais politizado
de nossa população, o que mais resistiu nestes tenebrosos quatorze
últimos anos de arbítrio, o que mais sentiu o drama social deste País,
logo a ele – o estudantado – é que se pretende engambelar. É ridículo
mesmo tentar tornar a Arena simpática a universitários e seus familiares,
para não falar nos mestres e todos aqueles que vivem ou sofrem a influência
das universidades. E mais ridícula ainda é a tentativa de tomar
do MDB a bandeira da derrubada não só do já citado 477, mas de toda a
legislação de exceção que sufoca e avilta a vida deste País. E por todo
esse alheamento da Arena com a realidade nacional, por toda essa inautenticidade,
por pretender ela abusar da inteligência do povo, desconhecendo
sua capacidade de entender as coisas, por tudo isso é que se
encontra, na palavra “político”, em termos populares, uma censura grave,
dando à expressão uma conotação de astuto, de sabido, o que nos levaria,
por consequência, à lamentável conclusão de que o próprio estado seria
um embuste. Em última análise, a leviandade do “maior partido do ocidente”,
apenas iniciando a sua marcha deletéria, pretendendo ser o que
não é, agredindo a sensibilidade política média desta nação, encaminha
o raciocínio para a perigosa conclusão de que o estado é mesmo um embuste.
Ai de nós, sr. presidente, ai deste País, se a falácia continuar minando
as bases do edifício nacional. Horrorizado com esta possibilidade
– de o estado vir a ser atingido pela falácia dos politiqueiros – preparase
o MDB para comprovar o que já nasce desmistificado no âmbito universitário.
Como ainda há os ingênuos, os que se deixam envolver pelas
mais tacanhas jogadas, o meu partido, através de uma vasta pesquisa nos
anais da Câmara e do Senado, prepara-se para apontar à opinião pública –
esta mesma de que o general Figueiredo nega a existência – os nomes
dos defensores do 477. E, creiam-me, não vai sobrar um sequer dentro
da executiva da Arena, seja deputado ou seja senador. Todos defendiam
o instrumento da maneira mais ardorosa possível. E os poucos, fora da
executiva, que não o defenderam, com ele concordaram pelo silêncio,
talvez a forma mais indecorosa da concordância. Contrariamente, vamos
demonstrar documentalmente que o MDB, unanime, sempre clamou pela
derrogação do esdrúxulo instrumento legal.
(DCN, 13/mai/78, pág. 3500)
A veiculação, pela imprensa, de que o decreto lei 477 seria revogado
por imposição e artes da Arena, indignou Genival que, a propósito dos

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acontecimentos, enalteceu a diretora da Faculdade de Letras da UFMG,
Maria Luiza Ramos, que se negara, “num gesto de longo alcance, desassombrado,
a que não estamos mais acostumados”, a prestar informações
sobre determinados alunos, mesmo sob pressão da Polícia Federal. A
congregação da faculdade foi-lhe inteiramente solidária. Igual procedimento
não teve o reitor, Celso de Vasconcelos Pinheiro, declarando ser
normal a universidade atender àquele tipo de solicitação. Diante disso, a
diretora pedira demissão de seu cargo, levando os estudantes mineiros à
greve, aderindo àquele gesto de coragem. Após lamentar o ocorrido, Genival
ressaltou que aquele não era o comportamento usual na Universidade
de Minas Gerais. Bem diverso fora, meses antes, o gesto do
ex-reitor, Eduardo Cisalpino. Preso com seus alunos no momento em que
a PM invadiu o campus da escola de medicina, Cisalpino conseguiu impedir
a passagem pelo DOPS e pelo SNI. Ao encerrar, o orador fez veemente
apelo à professora Maria Luíza para que não se exonerasse da
universidade e, pelo contrário, “enfrente esse reitor, dando seu exemplo
de coragem, porque a mulher assume aquilo que sempre foi apanágio
dos homens”.
(DCN, 23/set/78, pág. 8517).
A 26 de setembro de 78, o Congresso se reuniu para deliberar sobre
o decreto-lei 1632, de quatro de agosto do mesmo ano, que dispunha
sobre proibição de greves. Genival subiu à tribuna para lembrar aos trabalhadores
que o parágrafo que vedava a criação de partidos de classe
não anulava as reformas aprovadas, o “véu de noiva”, como as chamava:
– O que essa lei visa, em última instância, é acabar com o poderio
político dos sindicatos, é acabar com a manifestação dos chamados grupos
de pressão que sempre se exercitaram em favor do regime democrático,
que sempre foram reconhecidos como imprescindíveis, até dentro
da estrutura social dos Estados Unidos.
Em aparte, Olivir Gabardo, do MDB do Paraná, reforça a posição e
a fala do orador. Genival prosseguiu, lamentando profundamente que o
citado decreto-lei cerceava o poder daqueles que não tinham representação
política, daqueles que passam fome, enquanto concedia privilégios
a bancos, a seu ver, o mais estúpido e violento dos instrumentos do regime
capitalista.
A respeito, hoje, comenta:
– Minha posição era definitiva e foi muito importante isso, porque

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o governo foi obrigado a fazer concessões. Do jeito como eles queriam,
a coisa não foi levada. Houve uma resistência muito grande por parte do
MDB, muita agitação, e eu fui uma das principais figuras no movimento
das estruturas sindicais de então.
Em 76, voltou à tribuna, aproveitando-se da publicação do poema
“Triste Horizonte”, de Carlos Drummond de Andrade, quando, mais uma
vez, externou seu sentimento por Belo Horizonte. Com efeito, em sua
trajetória política, aparece nítido o grande apego e afeto por algumas cidades
mineiras, com maior destaque para Montes Claros, Belo Horizonte,
Bocaiuva, Brasília de Minas, João Monlevade, Lambari, Teófilo Ottoni,
Engenheiro Navarro, Manga e Varzelândia. Facilmente se entende, pois,
essa declaração de amor a Belo Horizonte, feita no discurso com que homenageou
nosso poeta itabirano.
– Sr. presidente, srs. deputados. Minas é, realmente, um estado de
espírito. E, por isso mesmo, as maiores contradições podem surgir no espírito
dos mineiros, inclusive a da pena solta correndo sobre o papel ao
sabor das emoções, sem qualquer preocupação com o senso grave da
ordem, esta figura que só nós mineiros compreendemos, embora não possamos
traduzir para os outros. Mineiro também deixa a excessiva reflexão
e a quietude de lado, quando é tocado pela emoção. Daí dizermos
que mineiro dá um boi para não brigar e uma boiada para não sair da
briga. É por isso, Mestre Drummond, que acontece entre os mineiros o
que lhe vou dizer com a mesma carga de emoção com que você escreveu
sua elegia de sábado último. (...) Compungido, li a elegia, Mestre Drummond,
e afirmo-lhe que, mesmo antes de lê-la, eu pressentia que vinha
chumbo grosso. Sempre desconfiei da história de oitenta por cento de
ferro na alma e da ausência, em você, da porosidade e doçura de viver.
Sua figura de asceta, principalmente o rosto carrancudo, que eu vi uma
vez na casa de Ciro dos Anjos, esconde, ou pretende esconder, sua imensa
porosidade humana, seu sentimento vivo de mineiridade. E tudo explode
de indignação ao verificar, tantos anos depois, que estão acabando com
a nossa Belô. E sobre nós, todos os mineiros, da “Oropa, França, Bahia
e Montes Claros”, inclusive você mesmo, joga aqueles oitenta por cento
de ferro que sua alma nunca teve. Você entrou duro na briga, Mestre
Drummond, talvez por entender que nos devia chocar, como única forma
de retemperar nossa sensibilidade perdida na ânsia de um progresso desordenado
e incivilizado. Sabe por que, Mestre Drummond, antes de ler
sua elegia eu já desconfiava do que vinha? Foi a Maria Lúcia Godoy,

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este rouxinol do nosso antigo Belzonte, quem me contou da pungente
impressão que lhe transmitira a respeito da nossa cidade, instando pela
sua visita, certa de que você, pela força do seu sentimento e da sua pena,
poderia impedir a destruição da nossa Belô. “Estão acabando com a Serra
do Curral, e como dói. Mas me consola, no Rio, ouvir Maria Lúcia
Godoy.”
Pelada, esburacada, mal cheirosa, cinzenta, sifilítica em plena infância,
parecida com aquelas criancinhas barrigudas, manchadas e famintas
que, penosamente, os pais arrastam do Nordeste para São Paulo.
Pergunta se Drummond percebeu que as árvores novas, plantadas
ao longo das ruas da capital “estrangularam-se como em solidariedade
às majestosas irmãs que de lá foram arrancadas”. Se visitou as “bocas
de lixo”, se viu a Praça Raul Soares, mais parecida com o instituto do
mesmo nome para pacientes mentais. Lembra a falta de áreas de lazer,
tomadas que foram pela especulação imobiliária e a corrupção, retratada
nos “dez por cento” de gorjeta imoral para obtenção de serviços públicos,
sob alegação de que no Rio e em São Paulo é assim.
– Mais tempo permanecesse você, Mestre Drummond, em nossa
Belô, certamente que observaria a queda do nosso próprio padrão de moralidade.
Estou falando da grande imoralidade, não daquela miúda, de a
polícia fiscalizar casais namorando. Neste aspecto, felizmente até que
evoluímos.
– Quer mais exemplos do sofrimento de nossa civitas? De uns poucos
anos para cá morreram homens como José do Valle Ferreira, Afonso
Teixeira Lages, Altino Gérin Flores, Armando Pinto Monteiro, Geraldo
Vasconcelos e, dentre os mais novos, Lincoln Prates Bernardes e Marcos
Magalhães Rubinger. E nenhuma foi a homenagem da coletividade; os
dias de suas mortes foram dias comuns, a dor aportada apenas no lar de
cada um. Nem a Câmara Municipal, pelo que lembro, homenageou esses
vultos da nossa Belo Horizonte.
Prossegue, dizendo que a visão que foi ensejada a Drummond, deve
ser debitada aos prefeitos que nos últimos doze anos administraram a cidade.
– Estes homens, plantadores de couve, agiram como se estivessem
administrando Santana do Riacho Seco. Uma pracinha aqui, asfalto em
meia dúzia de ruas, um grupo escolar na Vila do Pau Comeu, um ou dois
quilômetros de esgoto, tudo num provincianismo irritante. A estética global
da cidade foi-se perdendo pela liberação de construções monstruosas,
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sem o mínimo de bom gosto, sobre tudo imperando a necessidade de
lucro fácil e rápido.(...) Pobre povo belo-horizontino, pobre povo brasileiro,
eternamente tutelado pela consciência do sistema, marginalizado
da sua própria sorte, de pés e mãos amarrados, assistindo ao espetáculo
da inércia da administração. (...) Em termos de administração nada
houve, ou há, nestes doze últimos anos, de ousado em Belo Horizonte.
Tudo miudinho, tudo medido e filtrado, tudo contra o espírito aberto de
um Américo Gianetti ou de um Otacílio Negrão de Lima, isto para não
falar em Juscelino.
Encerra:
– Obrigado, Mestre, por despejar em cima de nós todos os oitenta
por cento de ferro que a sua alma, definitivamente, não carrega.
Drummond, sensibilizado, respondeu:
“Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1976.
Prezado Genival Tourinho:
Num abraço cordial, aí vai meu agradecimento pela remessa de
seus belos pronunciamentos sobre Juscelino Kubitschek, que lhe fizeram
justiça bem antes da consagração nacional a que acabamos de assistir.
Agradeço-lhe também, e muito, as generosas referências que me dedicou
a propósito da destruição gradativa de Belo Horizonte. Você não se limitou
a fazer a crítica da situação: apontou remédios e soluções urbanísticas.
Trabalho construtivo, que o honra. Assim o ouçam e corrijam
os erros acumulados!
Com apreço e simpatia, Carlos Drummond de Andrade

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